15 de ago. de 2011

Cena do Cotidiano de Muitos

Por: Rafael Nascimento dos Santos





Não é fácil, ver uma cena destas e não ficar horrorizado.

Na verdade a imagem não é de terror, nem de morte, nem algo que choque uma criança, a primeira vista, somente uma pessoa que esteja de mente aberta poderá olhar e ver tal cena como horror; quem ficou chocado com a cena, foi eu, por pensar que ali naquele lugar centenas de pessoas, passem por ali e veja tal cena e não se sinta incomodado com esta situação.
O que vim aqui expor é sobre uma cena que vi, tão singela, que para muitos é algo imperceptível aos olhos e que esta cena tão singela, ao vê-la não saiu de minha mente ate este exato momento.
Para muitos que não vêem o mundo com olhos críticos dirá, deixe de ser bobo! Você ficou horrorizado? Se você pudesse não faria nada. Diria eu para este: pelo contrario se eu pudesse faria algo diferente, sairia desta cadeira, e iria tentar que tal situação não se repita, pelo menos, estas que ocorre diante de mim, porque não tem como fazer mudar o mundo inteiro, somente o mundo a nossa volta.
Para iniciar esta descrição de tal imagem espantosa para mim, tenho que dizer que fui obrigado a ir a este lugar, mas vendo por outro lado esta minha ida foi de grande valor mental, social e critico, para ser mais especifico estava indo ao mercado, não sei o que foi comprar, e nem sei se comprei alguma coisa, mas a verdade é que o ato de somente ir ate lá e poder ver esta sena me fez aqui escrever, para poder de alguma forma desabafar.
Ao se aproximar do local de destino, avistei de longe, duas jovens crianças brincando, para ser mais claro em relação a brincadeira, elas jogavam bola na calçada, disse bola? Me enganei, na verdade era um mote de bolsa plástica, uma dentro da outra, todas amarradas, gerando um amontoado de bolsa e que este singelo objeto que serviria para carregar outros objetos, se tornou para estas crianças através da necessidade de algo para brincar e através de suas imaginação e desejo uma bola e com ela brincavam, em frente deste estabelecimento, mas especificamente na entrada do mercado, de forma que eles em sua brincadeira, as vezes esbarravam nos clientes, mas estes atingidos muitas  vezes fingem que não sofreram nada e deixam aquela cena se apagar de suas mentes, ou em outros casos simplesmente ficam chateados com o esbarro em seus corpos e dizem de forma bruta: caiam fora moleque! e continua a seguir como se aquilo fosse normal.
Putz ate onde ficaremos de olhos fechados para estes horrores de nossa sociedade.
Depois de ver tais cenas algumas vistas outras imaginadas, fico a pensar, onde estão as pessoas que dizem que estão cuidando para diminuir esta pobreza e alem disso, estes que ali passam e podem, porque não ajudam cadê aquela vontade de ser caridoso e cuidar do próximo.
O que vejo é que muitos através de suas crenças se escondem e que muitas às vezes por saber que não vai mudar, não dão nem o primeiro passo, em relação à mudança.
O primeiro passou para a mudança esta dentro de nos mesmos, depois tudo ocorre naturalmente.


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