Por: Rafael Nascimento dos Santos
Nada
como uma tarde para ser feita uma prova, não uma prova comum, mas uma que
poderia decidir minha vida neste mundo.
Sair
de casa, com um único foco, fazer a prova tranquilamente, de forma a não deixar
o nervosismo me abater, e fazer o possível para conseguir o que tanto desejo,
que seria passar neste concurso.
Como
era distante de onde eu morava, decidir pegar um carro ate o local determinado.
Chegando
lá, foi uma recepção normal, tive que me identificar para os que estavam na
porta, a esperar os candidatos a fazerem a prova.
Daí
ao entrar no prédio determinado para a aplicação da prova, busquei localizar a
sala onde iria passar a tarde inteira tentando resolver a prova.
Ao
encontrar, decidir não ficar pelos corredores, e sim ficar na sala sentando
esperando a hora chegar, para que eu pudesse fazer a prova. Esta decisão foi
tomada pelo fato de que eu havia chegado cedo ao local, daí para não ficar todo
o tempo em pé, resolvi entrar na sala e ficar sentado somente esperando,
esperando e esperando.
Logo
chegou a hora, e os fiscais de sala, com aquela balela de sempre em relação ao
pacote com as provas, os horários e assim por diante.
Não
demorou muito, e eu estava tentando resolver a prova.
Depois
de um tempo sentado, concentrado na prova, ouvir de forma baixa um som que
lembrava fogos de artifício, mas o som de fogos de artifício não parava, daí
meu estranhamento sobre tal som, ao olhar para fora, em direção a janela que
estava ao meu lado, percebi que havia homens, a correr em direção ao prédio
onde eu estava situado.
Daí
que percebi que havia algo de errado, meus olhos como estavam focados nos
homens que fugiam, não havia percebido os outros homens que estavam atrás
destes que corriam.
Quando
meu olhar se abrangeu a perceber toda a cena que estava ocorrendo, percebi que
não eram fogos de artifício e sim, tiros.
Foi
ai que me lembrei que ao lado do prédio onde estávamos situados, havia um
prédio, ou melhor, um presídio, onde havia vários presos, e estes que corria na
direção do prédio onde eu estava localizado era um destes presos.
Daí
o pânico, se alastrou e todos que estava fazendo a prova, na grande maioria
saíram de suas cadeiras e no chão deitaram para tentar se proteger.
O
pânico foi liberado, não é a primeira vez que isso ocorre, mas desta vez espero
que seja a ultima.
Na
hora do pânico, não pensei e nada mais, só em me salvar.
O
resultado do fato ocorrido, resultou na anulação da prova ocorrida, alem do
medo que muitos passaram alem de outras coisas.
Por
fim, espero que esse fato tenha sido o ultimo, e que as pessoas que ali estava
no momento, possam de alguma forma reivindicar a mudança de tal presídio para
outro lugar.
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