Por: Rafael Nascimento dos Santos
Depois de um
dia de muita, muita brincadeira, a noite lentamente se anunciou e a cada
instante que o tempo passava ditava e aproximava da hora do banho.
Não da para
acreditar que o tempo passou tão rápido. Pensou o jovem de aproximadamente 7
anos, tenso.
Repentinamente
uma voz ríspida ao ar a sua volta, rasgou o silencio como relâmpagos e trovões
juntos ao mesmo tempo, trazia com eles más noticias.
Vá tomar
banho!!!!!!! disse uma jovem mulher que estava na cozinha.
Sabendo que
todos os dias era aquele vexame para que o jovem viesse a tomar banho. Ela saiu
lentamente por entre os cômodos da casa a procurá-lo.
Ao
encontrá-lo, ele estava tendo achar um lugar para se esconder, mas como a jovem
era mais esperta.
Olha ele ai!!!!!! Tentando se esconder novamente. Não tem como resistir meu jovem é para seu bem.
Para o jovem estas palavras pareciam de filme de terror.
Para o jovem estas palavras pareciam de filme de terror.
Bem? Ter que
tomar banho. Isso é mal. Depois que se toma banho não posso fazer mais nada,
estou limpo.
Exatamente
como você quer novamente brincar se não estiver limpo. Ele falou tais palavras
tentando iludir o jovem para que ele fosse tomar banho, mesmo assim ele ainda
mostrou resistência contra o banho.
Mas para se
brincar não há a necessidade de esta limpo, disse o jovem com uma desenvoltura
que ate a jovem que em pé a porta se espantou.
Mas depois de
um tempo a conversar, o jovem percebeu que não haveria por parte dela a
desistência e ele que iria perder a batalha.
O jovem se
direcionou a ela com uma postura que já havia perdido e que iria tomar banho de
um jeito ou de outro.
Passo a passo
foi se aproximando dela, lentamente. Mas você acha que foi tão fácil assim,
para que ele aceite sua derrota e que viesse a tomar banho? Humm...Não foi.
Ao se
aproximar da jovem que em pé a porta estava, ele a cada passou dado procurava
um modo de tentar fugir, escapar, daquele tormento que o incomodava
diariamente. Quando ele achou que não havia mais nenhuma forma de fugir
daquilo, a jovem baixou a guarda, foi neste momento que ele pensou: é agora que
vou fugir,neste momento ele aumentou a velocidade de seus passos em direção a porta,
quando o jovem se destacou a frente da jovem ela em um rápido movimento de uma
de suas mãos conseguiu segurar em um dos braços do jovem e interrompeu sua fuga
e naquele momento ele admitiu que estava derrotado e a passos lentos como um
preso que caminha para ser condenado, foi em direção ao banheiro, receber sua
pena por mal comportamento.
Você acha que
acabou, não mesmo.
O jovem entrou
no banheiro e fez aquele ritual que é feito normalmente, mas em muito menos
tempo que o normal.
Para ser mais
exato, neste tempo de banho, nem o som da água do chuveiro caindo, foi ouvido
pela casa, seu banho teve o mesmo tempo em que a jovem levou para dar as costas
para a porta do banheiro que havia se fechado para que o jovem viesse a tomar
banho.
De repente a
posta se abriu da mesma forma que se fechou e de lá de dentro o jovem, saiu
molhado, isso não posso negar, mas dizer que aquilo foi banho não dava para
aceitar.
Ela ao ver
aquilo disse de forma espantada. Já tomou banho? Isso não da para acreditar.
O jovem como
já havia se mostrado com uma grande desenvoltura com as palavras em relação a
situações que o incomodava, a resposta dada por ele foi ligeiramente e
igualmente ao seu banho, duvidosa.
Você acha que
não? Disse ele com um ar de seriedade, e seguro em tais palavras.
Agora sim, é o fim da historia, mas ate hoje ela não tem a certeza se ele havia ou não tomado
banho.
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