Por: Rafael Nascimento dos Santos
Para dar o pontapé inicial deste mês de
abril, mês da “mentira”. Venho rigorosamente com algo que sou apaixonado que é
o desenho, neste caso trago hoje um ilustrador Frances que já faz um tempo que
tenho que postar sobre ele e não o faço sem o tempo devido. Ao olhar seus
desenhos, de cara, fiquei encantado com o traço perfeccionista, mas ao mesmo
tempo despojado e espontâneo libertador.
Sabe aquilo que precede a obra de arte? Aquilo
que a estrutura? Sim, o esboço. O jovem Nicolle Florian, em grande parte de seus
desenhos se torna diferente de muitos que já vi ao mostrar sua arte, ele não busca
apagar, esconder, excluir o esboço de sua obra, busca realçar o que tem por trás
que é o esboço, demonstrando que a arte não é pura como parece, ela é rasura, espontaneidade,
liberdade é vestígio do passado que a compõe a estrutura, neste caso ele busca
trazer ao observado a indagação do que seria arte e repasso para vocês a pergunta:
o que seria arte?
Sua arte mais parece uma obra em construção,
ela se mostra inacabade e desta forma me parece que nunca irá acabar, como se estivesse
sempre em construção, a tinta espalhada como se fosse jogada ou tivesse caido
por acidente, o traçado ainda sem definição, mas de forma firme ao esboçar a expressão
desejada naquele momento, entre outras coisas, cada detalhe nos leva a um
momento de contemplação continua, como se a arte não nos deixasse sai. Ela é
pulsante como se estivesse viva se transformando, continua a nosso olhos. É poética,
natural, erreverente é cotidiana.
Ele se destaca por seu traçado
verdadeiro, explorador de seus esboços tentando tirar o melhor de cada elemento
contido na obra, com jornal, tinta, caneta, e assim por diante, o branco e o preto
não são contraste e sim complementos que compõe a sua obra como um todo.
Parece-se que seu ponto focal não é a obra em si e sim o esboço, esta
pequena parte que aparece em muitas obras que alguns acham chulo, enadequando
de se mostrar, ele não fica preso a tais regras e explora o que há de melhor na
espontaneiradade de seus esboços permitindo a grande parte de suas obras um
traçado perfeito, realçando e reafirmando o exboço inicial de suas obras.
Vejam as imagens deste artista da
espontaneidade.
Um abraço a todos
Estas imagens foram tiradas do: www.zupi.com.br
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