Por: Rafael Nascimento dos Santos
Tinha saído de
casa para distribuir alguns currículos nas empresas locais fazia alguns dias,
no entanto, não esperava ser tão rápido o retorno.
Então numa
manhã o telefone tocou.
Alo?
Bom dia, aqui
é da empresa...
Ok...
Deseja a vaja
de emprego?
Sim.
Então esteja
na empresa as 8:00 hrs, para entrevista.
Estarei lá.
Depois de
alguns dias...
Estava ela,
diante do espelho, se arrumando para a sua primeira entrevista.
...(intervalo entre sua casa e a empresa).
Momentos depois,
já estava na empresa sentada, a esperar. Estava tranquila, a principio.
O tempo foi
passando e sua tranquilidade também.
O que eles iram
me perguntar? Sera que irei responder tudo que me perguntar? E seu eu não
souber responder o que vou fazer?...as varias perguntas continuaram ate chegar
a sua vez.
Laura, Laura,
chamaram seu nome duas vezes para que viesse a responder.
Aqui.
Você é a
próxima, disse uma velha feiosa próxima a porta, indicando que tinha que
entrar.
Levantou da
cadeira e caminhou rigidamente até a sala, onde seria entrevistada, as juntas
de seu corpo pareciam esta todas enferrujadas.
Ao entrar na
sala logo percebeu o ar-condicionado, ligado, por esta gelado como o polo norte,
alem do imenso barulho que vinha dele. Acho que se olha-se melhor encontraria
ate pinguim lá.
Então,
pediram-na que senta-se.
Não era
somente ela e o entrevistador, havia mais outra pessoa para compor a
entrevista.
Sentada diante
dos dois entrevistadores, esperando sua primeira pergunta, sentia suas mão
suando, como se estivessem aberto uma torneira, mesmo naquele frio, estava tão
tensa que seu corpo tremia, não pelo frio, mas pelo simples nervosismo da
espera da primeira pergunta.
Então ao
começar as perguntas o mundo se tornou, silencioso, como se tivesse apertado um
botão mudo do controle remoto, não se ouvia mais nada somente as palavras de
seu entrevistadores, até suas palavras que saiam de sua boca não eram ouvidas
por ela.
Ao fim da
entrevista, o som se tornou audível e seu corpo tremulo era realmente por causa
do ar-condicionado, no entanto estava calma novamente.
Gostei do que
foi conversado aqui disse um dos entrevistadores. Logo mais entraremos em
contato para dizer-lhe o que decidimos.
Então
agradeceu e saiu.
Os dias
passaram e o telefone nem ao menos tecou para dize-lhe o que havia decidido,
então tirou suas próprias conclusões.
É não conseguir
o emprego, que pena, pensou.
Isso não te desestimulou.
Só a fez continuar
tentando com mais força.
Da próxima vez
tentarei ficar menos nervosa pensou. Rindo da situação e de todas as questões
que foram formuladas antes da entrevista.
Alguns dias
depois participou de uma outra entrevista e conseguiu o emprego ainda melhor
que aquele que havia participado.
Já passou por
algo parecido? Contem-nos.
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