Por: Rafael Nascimento dos Santos
Pai! Um gabiru!?
Onde?
Debaixo da mesa, assustado.
Não estou vendo.
Correu para o banheiro. Corri.
Penélope! Pega!
Desnorteada, com o horror, entra por uma
porta e sai por outra.
Cachorra boba é aqui.
Penélope!
Voltou.
Pega...
Entra, Sai Penélope, indecisão.
(Pense no alvoroço).
Então a porta do banheiro se fecha.
O gabiru de bobo não tinha nada, escapa
pela brecha da porta.
O que não sabia ele que Penélope o
esperava.
Então ele para nossa alegria e para sua
tristeza havia servido como lanche para a Penélope naquela noite.
Para nossa alegria, não havia um gato no
momento do desespero, e sim, um cão com alma de gato para nos socorrer, uma
verdadeira campeã, uma catdog de plantão.
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