Por: Rafael Nascimento dos Santos
Durante o dia, desfrutei da liberdade
que eu tinha sobre o tempo e o espaço. Busquei explorar meu tempo do hoje para
experimentar novos mundos e do espaço que me cercava busquei outras formas de
usá-lo ou deixá-lo em desuso. Em companhia de um grande companheiro de
aventuras passamos o dia a explorar cada pequeno espaço que havia a nossa
volta. Com uma pequena bola levemente áspera por ter tido um desgaste sobre sua
superfície, buscamos explorar sua potencialidade, colocando-a para saltitar por
entre as estruturas rugosas e rígidas de concreto no nos protegia das
intempéries criando diversas trajetórias sobre o espaço a cada ponto que
atingia, mudava-se sua trajetória dando graça a seus movimentos formais, mas
mesmo neste ambiente podia-se perceber uma leve brisa que perpassava por entre
nós acariciando nossa pele e anunciando que haveria maiores ventos o mais breve
possível. Passamos o dia a brincar, como se o tempo naquele momento não tivesse
o menor valor, o que desejávamos era passarmos o dia a brincar e ter novamente
aquela sensação que mesmo que o tempo tenha passado, naquele momento a sensação
que prevalecia era a de ter voltado a ser uma criança, sem o peso da
responsabilidade que o mundo nos impõe, fazíamos aquilo pelo simples desejo da
liberdade de pensamento, de sentimento, de liberdade pela liberdade.
Continuamos ali aproveitando cada espaço que o tempo nos permitia prosseguir
naquele ilusório desejo de liberdade e euforia de ter a sensação de ser criança
novamente. Tudo isso era permitido enquanto o tempo não nos impedisse ou vinhé-se
nos colocar em sua trajetória novamente e nos infligir a ordem de voltar a ser
controlado por ele e ter que voltar a rotina rígida, mas necessária para
continuarmos em frente.
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