Por: Rafael Nascimento dos Santos
Já se fez
noite e por entre as ruas escuras e solitárias caminho, não há um pé de pessoa
na rua, nenhum carro e nenhum animal a vista, solitariamente buscando a razão de
meu caminhar. Em uma noite de sexta feira 13, a lua, em cor cintilante, e sua imperiosa
presença me presenteia com sua presença para não me sentir só. O silencio que a
noite me doa, me permite pensar e refletir sobre o instante. Mesmo em companhia
do silencio ardiloso e da presença da lua em sua grandiosidade, a sensação que
impera é a da solidão. O ar a minha volta atribui um peso sobre mim e meu coração
senti-se comprimido e angustiado. Há algo que instiga a medo, sangue e morte. Com
isso, o medo, como essência humana, me fixa temor do desconhecido e a cada
passo dado, contado de forma métrica, meus olhos alucinados com o breu contido
onde não havia luz, idealiza monstruosas criaturas, que poderiam sair das
sombras. Mesmo com medo continuei por entre as ruas a caminhar, com a esperança
de que chegasse o momento em que a noite iria se despedir deixar seu posto e permitir
ao dia a chance de nos mostrar seus encantos e sua grandiosidade e poder se
acomodar e nos abarcar em uma sensação de alivio, devido a uma noite de medo e receios
do desconhecido. O tempo passou marcado pela sensação que nunca iria alcançar o
dia, mas ao fim da noite o dia se fez, e com ele regido de luz espantou as
trevas e todas as sensações lúdicas e tenebrosas de uma noite de sexta feira 13.
Muito bom!Gostei,pois tenho um blog que se trata das mesmas ideias intersemioticas.Sou tiago barreto e meu blog é http://tiagobarretodelima01.blogspot.com.br/
ResponderExcluirParabéns, muito bom.