8 de jul. de 2011

Desenho inconsciente.

Por: Rafael Nascimento dos Santos.

Depois de uma noite calma e tranqüila, um senhor de cabelos grisalhos já de idade, levantou de forma rápida como se estivesse assustado com alguma coisa.

Na verdade ele acabara de acorda com uma idéia em mente, esta idéia o fez acorda e colocá-la em pratica.

No entanto, esta idéia a principio é de grande simplicidade, mas tem um valor enorme para ele.

A idéia que a fez acorda seria a seguinte: ele queria representar através do desenho, todas as coisas que contem o mundo, isso quer dizer que seria as coisas que ele tem conhecimento, com isso veio em mente, como representar este amontoado de desenhos, em uma folha de papel? Ele gostaria de mostrar as pessoas enquanto era feito, e que para isso teria que ser em um lugar espaçoso e de fácil acesso, ou pelo menos as pessoas que passem por ali possa se deparar com tal obra ou idéia.

Daí veio em mente que o melhor lugar seria a parede de sua casa, especificamente a parede da sala, lugar este onde muitas pessoas ao chegar pode deparar com a obra, é o lugar de maior convívio das pessoas na casa.

Não demorou muito para que o senhor de cabelos grisalhos juntasse todo o material que havia em sua casa, que pudesse ser utilizar para desenhar, levou ate o local onde sentou e começou a desenhar.

Ele começou com coisas simples, como um desenho de criança, representando o que está em sua mente, e o mundo que há a sua volta, como, por exemplo: casas, carros, pássaros e continuou a representar através do desenho, as vezes pintava para tirar a monotonia do lápis convencional. Estes desenhos foram aglomerando de forma que tomou não somente uma parede, mas varias de sua casa, em torno desta principal que ele começou.

Passaram alguns dias, este senhor não saia da frente da parede tentando representar o mundo, só saia mesmo para comer e algumas necessidades básicas, fora isso ficava todo o tempo por ali a desenhar.

Mas nunca tinha parado para olhar, o todo. Quando ele teve a certeza em mente que havia feito, tudo que conhecia do mundo, parou, respirou fundo e disse enfim terminei, agora posso olhar.

Quando o senhor afastou-se da parede para melhor observá-la, se deparou que no centro do amontoado de figuras, que representava coisas do mundo, havia um rosto e este correspondia ao rosto do próprio pintor.


Moral da historia

Na verdade, tudo que fazemos neste mundo é representar nós mesmos, seja através do desenho, seja através da palavra, mas a finalidade é sempre nos mostrar como seres humanos, existentes e pensantes.

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