23 de jan. de 2012

Um Jovem Cascão Entre Nós

Por: Rafael Nascimento dos Santos



Depois de um dia de muita, muita brincadeira, a noite lentamente se anunciou e a cada instante que o tempo passava ditava e aproximava da hora do banho.
Não da para acreditar que o tempo passou tão rápido. Pensou o jovem de aproximadamente 7 anos, tenso.
Repentinamente uma voz ríspida ao ar a sua volta, rasgou o silencio como relâmpagos e trovões juntos ao mesmo tempo, trazia com eles más noticias.
Vá tomar banho!!!!!!! disse uma jovem mulher que estava na cozinha.
Sabendo que todos os dias era aquele vexame para que o jovem viesse a tomar banho. Ela saiu lentamente por entre os cômodos da casa a procurá-lo.
Ao encontrá-lo, ele estava tendo achar um lugar para se esconder, mas como a jovem era mais esperta.
Olha ele ai!!!!!! Tentando se esconder novamente. Não tem como resistir meu jovem é para seu bem. 
Para o jovem estas palavras pareciam de filme de terror.
Bem? Ter que tomar banho. Isso é mal. Depois que se toma banho não posso fazer mais nada, estou limpo.
Exatamente como você quer novamente brincar se não estiver limpo. Ele falou tais palavras tentando iludir o jovem para que ele fosse tomar banho, mesmo assim ele ainda mostrou resistência contra o banho.
Mas para se brincar não há a necessidade de esta limpo, disse o jovem com uma desenvoltura que ate a jovem que em pé a porta se espantou.
Mas depois de um tempo a conversar, o jovem percebeu que não haveria por parte dela a desistência e ele que iria perder a batalha.
O jovem se direcionou a ela com uma postura que já havia perdido e que iria tomar banho de um jeito ou de outro.
Passo a passo foi se aproximando dela, lentamente. Mas você acha que foi tão fácil assim, para que ele aceite sua derrota e que viesse a tomar banho? Humm...Não foi.
Ao se aproximar da jovem que em pé a porta estava, ele a cada passou dado procurava um modo de tentar fugir, escapar, daquele tormento que o incomodava diariamente. Quando ele achou que não havia mais nenhuma forma de fugir daquilo, a jovem baixou a guarda, foi neste momento que ele pensou: é agora que vou fugir,neste momento ele aumentou a velocidade de seus passos em direção a porta, quando o jovem se destacou a frente da jovem ela em um rápido movimento de uma de suas mãos conseguiu segurar em um dos braços do jovem e interrompeu sua fuga e naquele momento ele admitiu que estava derrotado e a passos lentos como um preso que caminha para ser condenado, foi em direção ao banheiro, receber sua pena por mal comportamento.
Você acha que acabou, não mesmo.
O jovem entrou no banheiro e fez aquele ritual que é feito normalmente, mas em muito menos tempo que o normal.
Para ser mais exato, neste tempo de banho, nem o som da água do chuveiro caindo, foi ouvido pela casa, seu banho teve o mesmo tempo em que a jovem levou para dar as costas para a porta do banheiro que havia se fechado para que o jovem viesse a tomar banho.
De repente a posta se abriu da mesma forma que se fechou e de lá de dentro o jovem, saiu molhado, isso não posso negar, mas dizer que aquilo foi banho não dava para aceitar.
Ela ao ver aquilo disse de forma espantada. Já tomou banho? Isso não da para acreditar.
O jovem como já havia se mostrado com uma grande desenvoltura com as palavras em relação a situações que o incomodava, a resposta dada por ele foi ligeiramente e igualmente ao seu banho, duvidosa.
Você acha que não? Disse ele com um ar de seriedade, e seguro em tais palavras.
Agora sim, é o fim da historia, mas ate hoje ela não tem a certeza se ele havia ou não tomado banho. 

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