10 de set. de 2011

Em dia de Prova, algo Inesperado

Por: Rafael Nascimento dos Santos



Nada como uma tarde para ser feita uma prova, não uma prova comum, mas uma que poderia decidir minha vida neste mundo.
Sair de casa, com um único foco, fazer a prova tranquilamente, de forma a não deixar o nervosismo me abater, e fazer o possível para conseguir o que tanto desejo, que seria passar neste concurso.
Como era distante de onde eu morava, decidir pegar um carro ate o local determinado.
Chegando lá, foi uma recepção normal, tive que me identificar para os que estavam na porta, a esperar os candidatos a fazerem a prova.
Daí ao entrar no prédio determinado para a aplicação da prova, busquei localizar a sala onde iria passar a tarde inteira tentando resolver a prova.
Ao encontrar, decidir não ficar pelos corredores, e sim ficar na sala sentando esperando a hora chegar, para que eu pudesse fazer a prova. Esta decisão foi tomada pelo fato de que eu havia chegado cedo ao local, daí para não ficar todo o tempo em pé, resolvi entrar na sala e ficar sentado somente esperando, esperando e esperando.
Logo chegou a hora, e os fiscais de sala, com aquela balela de sempre em relação ao pacote com as provas, os horários e assim por diante.
Não demorou muito, e eu estava tentando resolver a prova.
Depois de um tempo sentado, concentrado na prova, ouvir de forma baixa um som que lembrava fogos de artifício, mas o som de fogos de artifício não parava, daí meu estranhamento sobre tal som, ao olhar para fora, em direção a janela que estava ao meu lado, percebi que havia homens, a correr em direção ao prédio onde eu estava situado.
Daí que percebi que havia algo de errado, meus olhos como estavam focados nos homens que fugiam, não havia percebido os outros homens que estavam atrás destes que corriam.
Quando meu olhar se abrangeu a perceber toda a cena que estava ocorrendo, percebi que não eram fogos de artifício e sim, tiros.
Foi ai que me lembrei que ao lado do prédio onde estávamos situados, havia um prédio, ou melhor, um presídio, onde havia vários presos, e estes que corria na direção do prédio onde eu estava localizado era um destes presos.
Daí o pânico, se alastrou e todos que estava fazendo a prova, na grande maioria saíram de suas cadeiras e no chão deitaram para tentar se proteger.
O pânico foi liberado, não é a primeira vez que isso ocorre, mas desta vez espero que seja a ultima.
Na hora do pânico, não pensei e nada mais, só em me salvar.
O resultado do fato ocorrido, resultou na anulação da prova ocorrida, alem do medo que muitos passaram alem de outras coisas.
Por fim, espero que esse fato tenha sido o ultimo, e que as pessoas que ali estava no momento, possam de alguma forma reivindicar a mudança de tal presídio para outro lugar.


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