13 de jan. de 2012

Sexta Feira 13, Primeira do Ano de 2012.

Por: Rafael Nascimento dos Santos




Já se fez noite e por entre as ruas escuras e solitárias caminho, não há um pé de pessoa na rua, nenhum carro e nenhum animal a vista, solitariamente buscando a razão de meu caminhar. Em uma noite de sexta feira 13, a lua, em cor cintilante, e sua imperiosa presença me presenteia com sua presença para não me sentir só. O silencio que a noite me doa, me permite pensar e refletir sobre o instante. Mesmo em companhia do silencio ardiloso e da presença da lua em sua grandiosidade, a sensação que impera é a da solidão. O ar a minha volta atribui um peso sobre mim e meu coração senti-se comprimido e angustiado. Há algo que instiga a medo, sangue e morte. Com isso, o medo, como essência humana, me fixa temor do desconhecido e a cada passo dado, contado de forma métrica, meus olhos alucinados com o breu contido onde não havia luz, idealiza monstruosas criaturas, que poderiam sair das sombras. Mesmo com medo continuei por entre as ruas a caminhar, com a esperança de que chegasse o momento em que a noite iria se despedir deixar seu posto e permitir ao dia a chance de nos mostrar seus encantos e sua grandiosidade e poder se acomodar e nos abarcar em uma sensação de alivio, devido a uma noite de medo e receios do desconhecido. O tempo passou marcado pela sensação que nunca iria alcançar o dia, mas ao fim da noite o dia se fez, e com ele regido de luz espantou as trevas e todas as sensações lúdicas e tenebrosas de uma noite de sexta feira 13. 

Um comentário:

  1. Muito bom!Gostei,pois tenho um blog que se trata das mesmas ideias intersemioticas.Sou tiago barreto e meu blog é http://tiagobarretodelima01.blogspot.com.br/
    Parabéns, muito bom.

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